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Trump e Murdoch adiam depoimento do magnata até decisão sobre pedido de arquivamento em processo de difamação

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Os advogados do ex-presidente Donald Trump e do empresário Rupert Murdoch acertaram pausar a tentativa de tomar o depoimento do fundador da News Corp, de 94 anos, até que o tribunal analise o pedido de arquivamento do processo de difamação movido por Trump contra o Wall Street Journal.

O acordo foi apresentado à Corte Federal do Distrito Sul da Flórida, onde corre a ação de US$ 10 bilhões proposta por Trump. Pelo entendimento, nenhuma das partes realizará diligências de produção de provas (discovery) enquanto o juiz não decidir se o caso será rejeitado.

Se o pedido de arquivamento for negado, o depoimento de Murdoch deverá ocorrer presencialmente, em local nos Estados Unidos escolhido de comum acordo, no prazo máximo de 30 dias.

O documento também determina que, caso o magistrado aprove o acordo, Murdoch envie uma declaração juramentada sobre seu estado de saúde em até três dias e reporte atualizações regulares. Qualquer mudança significativa deverá ser comunicada aos advogados de Trump; descumprimentos poderão acelerar a tomada do depoimento.

Trump solicitou no fim de julho que o interrogatório de Murdoch fosse realizado em caráter de urgência, alegando a idade avançada do empresário, supostos problemas de saúde e o fato de residir em Nova York, o que poderia dificultar a oitiva em processo que tramita na Flórida.

A ação de difamação foi protocolada depois que o Wall Street Journal publicou reportagem associando o nome de Trump a um álbum de 50º aniversário do criminoso sexual condenado Jeffrey Epstein. Segundo a matéria, o livro continha carta sugestiva e desenho de mulher nua com assinatura atribuída a Trump. O ex-presidente afirma que o documento é falso e diz ter alertado Murdoch pessoalmente antes da publicação.

Além de Murdoch e do jornal, são alvos da ação a controladora Dow Jones e os dois repórteres responsáveis pela reportagem. Trump defende que Murdoch teria participado diretamente da aprovação do texto, o que, segundo ele, demonstraria má-fé na divulgação das informações.

Com informações de Forbes

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