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Pague Menos reforça estratégia de reduzir dívida e elevar produtividade enquanto vendas comparáveis sobem 18%

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A Pague Menos registrou mais um trimestre de resultados considerados sólidos e manteve como prioridades a redução da alavancagem financeira e o ganho de eficiência operacional. “Estamos completamente focados em diminuir a dívida e aumentar a produtividade”, afirmou o diretor financeiro, Luiz Renato Novais.

Endividamento em queda

No segundo trimestre, o índice de alavancagem – medido por dívida líquida sobre Ebitda – ficou em 2,5 vezes, patamar ainda acima da média do setor, mas 0,8 ponto menor que o verificado um ano antes. Embora não tenha divulgado meta oficial para 2025, a companhia projeta continuidade da trajetória de queda.

Expansão mais seletiva

Para conter o endividamento, a rede vem moderando a abertura de lojas. Estão previstas 50 novas unidades em 2025, ante 30 inauguradas em 2024. O número total de pontos de venda passou de 1.653 no segundo trimestre de 2024 para 1.657 no mesmo período de 2025.

Vendas nas mesmas lojas aceleram

O principal motor do crescimento tem sido o indicador Same Store Sales, que mede o desempenho de estabelecimentos já existentes. No segundo semestre de 2025, as vendas comparáveis avançaram 18% sobre igual intervalo de 2024, impulsionadas por maior volume e ajustes de preços.

Gestão e engajamento

Desde a chegada do CEO Jonas Marques, em 2024, medidas de gestão de pessoas — como melhorias no plano de saúde, treinamentos e revisão de hierarquias — buscam aumentar o engajamento dos funcionários. “Não há bala de prata, mas sim um conjunto de ações que inclui precificação, atendimento e reposição de gôndolas”, disse Novais.

Foco no público sensível a preços

Com posicionamento voltado a famílias com renda média em torno de R$ 5 mil, a rede intensificou campanhas promocionais para atrair consumidores mais impactados por preços. Hoje, a empresa contabiliza 22 milhões de clientes ativos e concentra esforços em compradores de uso contínuo, como pacientes crônicos que adquirem medicamentos todos os meses.

Segundo Novais, o objetivo é fidelizar esse público: “Se o cliente precisa de um produto 12 meses por ano, queremos que compre os 12 conosco”.

Com informações de InfoMoney

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