O vereador carioca Carlos Bolsonaro (PL) foi levado a um hospital na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro, na noite desta segunda-feira (4), depois de passar mal ao ser informado da prisão domiciliar imposta ao pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
De acordo com a CNN Brasil, Carlos apresentou alteração na pressão arterial e está sob cuidados de um cardiologista. Não há, até o momento, boletim médico com novos detalhes sobre seu estado de saúde.
Mais cedo, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou que Jair Bolsonaro cumprisse prisão domiciliar. A decisão citou descumprimento de restrições fixadas em julho, após o ex-chefe do Executivo participar, por videochamada, de manifestações realizadas no domingo (3).
Carlos Bolsonaro esteve presente no ato que ocorreu em Florianópolis (SC). O vereador planeja disputar uma vaga no Senado nas eleições de 2026.
Durante a manifestação em Copacabana, zona sul do Rio, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) telefonou para o pai, que saudou os apoiadores. O vídeo foi publicado no Instagram do senador e posteriormente removido.
Imagem: Alan Santos via gazetadopovo.com.br
Na decisão que autorizou a prisão domiciliar, Moraes também citou publicações de Carlos e do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Entre elas, está uma foto divulgada por Carlos em que Jair Bolsonaro aparece segurando um celular, acompanhada da legenda de que o ministro “pode tentar, mas não vai conseguir calar um país inteiro”.
Os advogados Celso Vilardi, Paulo Amador da Cunha Bueno e Daniel Tesser, responsáveis pela defesa do ex-presidente, afirmaram que a saudação transmitida na videochamada não configura violação de medida cautelar nem ato criminoso. A banca informou que recorrerá da decisão do STF.
Com informações de Gazeta do Povo
