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Arthur Lira contesta prisão domiciliar de Jair Bolsonaro e diz que decisão “acirra os ânimos”

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Brasília — O deputado federal Arthur Lira (Progressistas-AL) criticou nesta terça-feira (5) a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Em postagem na rede X, o ex-presidente da Câmara classificou as medidas como “exageradas” e afirmou que elas “acirram os ânimos” em um país já polarizado.

“O Brasil precisa tratar melhor seus ex-presidentes. Tenho dito e defendido isso há muito tempo. As medidas aplicadas a Jair Bolsonaro são exageradas e acirram os ânimos em um país já polarizado que, na verdade, precisa de paz e estabilidade para progredir”, publicou Lira.

Determinação do STF

A ordem de prisão domiciliar foi expedida na segunda-feira (4). Moraes entendeu que Bolsonaro violou a proibição, imposta em julho, de utilizar redes sociais, inclusive por intermédio de terceiros. No domingo (3), durante ato em Copacabana, no Rio de Janeiro, o ex-presidente falou por telefone com manifestantes contrários ao ministro.

Restrições impostas

Além da prisão domiciliar, o despacho do STF estabeleceu:

• proibição de sair da residência em Brasília;
• proibição de receber visitas, exceto parentes próximos e advogados;
• vedação de fotografias ou gravações caso haja visitas;
• recolhimento de todos os telefones celulares;
• manutenção da proibição de acesso a redes sociais.

Ligação durante manifestação

Moraes afirmou que Bolsonaro “agiu ilicitamente” ao participar da manifestação por meio de ligação realizada pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ). O parlamentar divulgou o vídeo da conversa no Instagram, mas apagou a postagem em seguida. Nas imagens, Jair Bolsonaro, usando tornozeleira eletrônica, cumprimenta o público: “Boa tarde, Copacabana, boa tarde, Brasil. Um abraço a todos, é pela nossa liberdade. Estamos juntos”.

A investigação prossegue no âmbito do Supremo Tribunal Federal.

Com informações de Gazeta do Povo

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