Riley Greene, de 24 anos, tem se consolidado como o rebatedor mais perigoso do Detroit Tigers em 2025. Mesmo após uma sequência recente de resultados irregulares, a equipe ocupa a sexta posição da Liga na estatística de corridas anotadas e lidera a Divisão Central da Liga Americana com oito jogos de vantagem.
Desempenho em números
Atuando no campo esquerdo, Greene soma aproveitamento de .269, percentual de chegadas em base de .315 e slugging de .509. Em 110 partidas, já registrou 26 home runs e 84 corridas impulsionadas, marcas que o colocam em terceiro lugar na Liga Americana em RBIs e em quarto em home runs.
Reconhecimento interno e da Liga
O técnico A.J. Hinch afirma que os adversários direcionam a maior parte do planejamento para conter Greene. “Os arremessadores rivais passam mais tempo estudando como eliminá-lo do que qualquer outro de nossos jogadores”, disse o treinador.
No último All-Star Game, três atletas dos Tigers foram titulares na Liga Americana: Greene, o segunda-base Gleyber Torres e Javier Báez, que atua no infield e no outfield.
Influência familiar
Filho do instrutor de rebatidas Alan Greene, Riley iniciou no beisebol aos 3 anos. Em 15 de junho, Dia dos Pais, presenteou o pai com uma camisa enquadrada usada em sua estreia na MLB em 2022 e com as chaves de uma caminhonete Chevrolet 1987 restaurada, modelo idêntico ao que os levava aos jogos da Little League.
Evolução e futuro contratual
Após ajudar Detroit a retornar aos playoffs em 2024, Greene ganhou vaga de titular no All-Star deste ano. Seu salário atual é de US$ 812.400; a partir da próxima pré-temporada, ele estará apto a negociar via arbitragem e deve receber aumento significativo.

Imagem: forbes.com
Pontas a ajustar
Apesar da produtividade, o jogador lidera a MLB em strikeouts, com 147 eliminações em 428 vezes ao bastão. “Preciso selecionar melhor os arremessos, andar mais e reduzir o balanço em bolas fora da zona”, admitiu. Para Hinch, as eliminações são toleráveis enquanto o rendimento ofensivo se mantiver alto. O técnico destaca que o atleta tem aprendido a lidar com as mudanças de abordagem dos adversários e busca prolongar seus períodos de alta performance.
Com a equipe focada em uma segunda participação consecutiva na pós-temporada, Greene enfatiza que o trabalho ainda não terminou: “A confiança do ano passado continuou. Esta temporada é especial, mas ainda temos muito a fazer”.
Com informações de Forbes