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Países condenam vídeos de reféns divulgados por Hamas e Jihad Islâmica

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Diversos governos reagiram neste fim de semana aos vídeos divulgados pelo Hamas e pela Jihad Islâmica que exibem dois reféns israelenses em condição crítica dentro da Faixa de Gaza.

As gravações mostram Rom Braslavski, 22 anos, e Evyatar David, 24 anos, extremamente magros e debilitados. Ambos estão entre os 20 reféns considerados vivos pelos israelenses; outros 30 já teriam morrido desde o sequestro, ocorrido há quase dois anos.

Reações internacionais

O chanceler alemão Friedrich Merz classificou as cenas como prova de que o Hamas deve ser excluído de qualquer processo político em Gaza. Ao jornal Bild, disse estar “consternado” e alertou que a resposta israelense não pode incluir bloqueio de ajuda humanitária.

Na França, o presidente Emmanuel Macron descreveu as imagens como “crueldade abjeta”, pediu a libertação imediata dos sequestrados e defendeu a desmilitarização total do Hamas.

O ministro britânico das Relações Exteriores, David Lammy, chamou o material de “propaganda repugnante”. Em mensagem na rede X, afirmou que trabalha por um plano de paz que inclua cessar-fogo imediato, libertação dos reféns e liberação da ajuda humanitária.

Já a chefe da diplomacia da União Europeia, Kaja Kallas, disse que os vídeos expõem a “barbárie” do Hamas e exigiu o desarmamento do grupo e a libertação dos cativos.

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Imagem: Reprodução via gazetadopovo.com.br

Detalhes dos vídeos

No sábado (2), o braço armado do Hamas, as Brigadas Al-Qassam, publicou um vídeo em que Evyatar David aparece cavando o que ele mesmo descreve como “minha própria cova” em um túnel de apenas um metro de largura. Ao final, exausto, ele pede uma trégua para voltar para casa, enquanto um texto na tela afirma: “Apenas um acordo de cessar-fogo pode trazê-los de volta com vida”.

Na quinta-feira (31), a Jihad Islâmica Palestinana divulgou outro vídeo em que Rom Braslavski, visivelmente desnutrido, chora e implora ao governo israelense que permita a entrada de alimentos em Gaza. Publicações desse tipo costumam ocorrer em momentos decisivos das negociações de cessar-fogo, numa tentativa de pressionar Israel.

As reações internacionais somam-se aos apelos de organizações humanitárias para que os reféns sejam libertados e que as restrições à ajuda sejam suspensas.

Com informações de Gazeta do Povo

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