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Parlamentares do PL e aliados falam em “ditadura” após STF determinar prisão domiciliar de Jair Bolsonaro

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Brasília – A decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que impôs nesta segunda-feira (4/08/2025) prisão domiciliar ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), provocou forte reação de deputados da oposição e de aliados do Partido Liberal nas redes sociais.

Moraes afirmou que Bolsonaro descumpriu medidas cautelares determinadas em 18 de julho, quando passou a usar tornozeleira eletrônica e ficou proibido de utilizar suas redes sociais, inclusive por meio de terceiros. Segundo o ministro, o ex-chefe do Executivo enviou mensagem por chamada de vídeo a manifestantes no domingo (3), e imagens dele acompanhando os atos foram publicadas nas redes pelos filhos, o que caracterizaria violação das restrições.

Acusações de autoritarismo

O líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), classificou a medida como “ditadura declarada” e afirmou que a prisão domiciliar representa “vingança política”. Em sua publicação, também defendeu o impeachment de Moraes e argumentou que “eleição sem Bolsonaro é golpe”.

O deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) ironizou os fundamentos da determinação: “Motivo: corrupção? Rachadinha? Desvio de bilhões? Roubou o INSS? Não. Seus filhos postaram conteúdo dele nas redes sociais. Que várzea!”, escreveu.

Pelo Novo, Marcel van Hattem (RS) relacionou a decisão aos novos conteúdos divulgados pela série “Vaza Toga” sobre a atuação do mesmo ministro no inquérito dos atos de 8 de janeiro: “Claro que não é coincidência!”, afirmou.

Parlamentares do PL e aliados falam em “ditadura” após STF determinar prisão domiciliar de Jair Bolsonaro - Imagem do artigo original

Imagem: Bruno Spada via gazetadopovo.com.br

Conflito entre Poderes

A ordem de prisão ocorre um dia após manifestações nacionais que pediram o impeachment de Moraes. Parlamentares próximos a Bolsonaro acusam o STF de interferência eleitoral e de censura prévia, ampliando a tensão entre o Judiciário e a base do ex-presidente.

Até o momento, a defesa de Jair Bolsonaro não divulgou posicionamento oficial sobre a decisão.

Com informações de Gazeta do Povo

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