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Buddha Spa consolida 150 unidades, fatura R$ 150 milhões e mira novas praças com capital próprio

Com pouco mais de duas décadas de operação, o Buddha Spa alcançou faturamento anual de R$ 150 milhões e se posiciona como uma das maiores redes de spas urbanos do país. Fundado por Gustavo Albanesi, o grupo soma hoje mais de 150 franquias distribuídas por várias capitais brasileiras.

Origem familiar

A semente do negócio foi plantada por Jaime Albanesi, pai do atual CEO, que iniciou na massoterapia aos 16 anos. A prática familiar evoluiu para um empreendimento formal, impulsionado por referências internacionais trazidas por Gustavo durante viagens enquanto cursava faculdade e atuava no mercado financeiro.

O executivo manteve a carreira em finanças até 2008, quando decidiu dedicar-se integralmente à empresa. “A gente foi desenvolvendo, aprimorando e virou referência”, recordou durante entrevista ao programa Do Zero ao Topo, apresentado por Mariana Amaro.

Estratégia de expansão

O crescimento ocorreu via franquias, modelo que permitiu rápida capilaridade sem abrir mão do controle acionário. Todo o investimento inicial foi feito com capital próprio. Linhas de crédito passaram a ser consideradas apenas para acelerar a expansão, mas a entrada de investidores externos segue tratada com cautela.

Para Albanesi, um eventual IPO seria “um mal necessário” e só entrará no radar caso haja necessidade real de captação ou mudança estratégica. No momento, a prioridade é preservar a cultura corporativa construída desde a fundação.

Papel do fundador

Mesmo após a profissionalização, Jaime continua ligado à empresa, focado em cultura e propósito. Segundo o filho, ele reforça a importância do impacto energético da terapia do toque e da conexão humana nas operações.

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Imagem: infomoney.com.br

Rotina e conselhos

Em equilíbrio com o trabalho, Gustavo reserva tempo para jogar golfe, fumar charuto com amigos e ler. Entre as obras preferidas, destaca “Conversando com Deus”, que, afirma, o ajuda a alinhar espiritualidade e gestão.

Aos empreendedores, aconselha dedicar tempo à definição de propósito e cultura antes de buscar escala. “Acertou o propósito, a coisa prospera”, resume. Se pudesse falar com o próprio eu no passado, diz que teria “errado dentro de uma raia menor” se tivesse se conectado antes ao “porquê” do negócio.

O episódio completo da entrevista está disponível em vídeo no YouTube e em podcast nas principais plataformas de streaming.

Com informações de InfoMoney

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