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Trump dá 60 dias para 17 farmacêuticas reduzirem preços de novos remédios nos EUA

Washington – O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, estabeleceu nesta quinta-feira, 31 de julho de 2025, um prazo de 60 dias para que 17 grandes farmacêuticas reduzam o valor de novos medicamentos vendidos no país. Segundo a Casa Branca, caso o pedido não seja atendido, o governo recorrerá “a todas as ferramentas” disponíveis para proteger as famílias americanas.

As exigências foram formalizadas em cartas enviadas aos presidentes das empresas, entre elas Eli Lilly and Company, Pfizer, Sanofi, Merck & Co. e Johnson & Johnson. Em mensagem lida pela porta-voz Karoline Leavitt, Trump afirmou que só aceitará compromissos que “acabem com os preços extremamente inflacionados” e coloquem os cidadãos dos EUA no mesmo patamar de outras nações desenvolvidas.

Três condições principais

O documento detalha três condições: extensão do preço de “nação mais favorecida” ao programa público Medicaid; devolução aos pacientes e contribuintes americanos das receitas adicionais obtidas no exterior; e autorização para compras diretas dentro dos EUA pelos valores mais baixos praticados em mercados estrangeiros.

Cartas publicadas

Pouco depois, Trump divulgou as 17 cartas em sua plataforma Truth Social. Além das companhias já citadas, aparecem Regeneron, EMD Serono, GSK, Genentech, Amgen, AstraZeneca, Novo Nordisk, Gilead Sciences, Novartis, Bristol Myers Squibb, Boehringer Ingelheim e AbbVie.

Antecedente de maio

Em 12 de maio, o republicano havia assinado uma ordem executiva concedendo 30 dias para que essas mesmas empresas apresentassem um plano de redução de preços. Ao reforçar a pressão agora, Trump destacou que os medicamentos de marca custam, em média, até três vezes mais nos EUA do que em outros países.

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Imagem: ERIC LEE via gazetadopovo.com.br

“Os americanos exigem preços mais baixos e precisam deles hoje”, diz o texto. Caso o novo prazo não seja cumprido, o governo promete adotar medidas contra o que classifica como “práticas abusivas” na definição de preços.

Com informações de Gazeta do Povo

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