Um terremoto de magnitude 8,8 atingiu a península de Kamchatka, no extremo leste da Rússia, na quarta-feira (30, horário local), levando vários países do Pacífico a emitirem alertas de tsunami e ordens de evacuação.
Evacuações no Japão
Cerca de dois milhões de pessoas receberam instruções para deixar áreas costeiras no Japão. De acordo com o Serviço Geofísico Unificado Russo, foi o tremor mais forte em Kamchatka desde 1952 e o sexto mais intenso no mundo desde 2011.
Alerta máximo nos Estados Unidos
A Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA) colocou o Havaí e parte do Alasca sob alerta máximo de tsunami e manteve toda a costa oeste dos EUA e do Canadá em aviso. As primeiras ondas chegaram ao Havaí às 8h25 de quarta-feira (horário local; 3h25 em Brasília), alcançando 1,74 metro em Kahului, Maui, e mais de 1,5 metro em Hilo.
México orienta afastamento das praias
O Centro de Alertas de Tsunamis da Secretaria da Marinha do México (CAT) previu ondas inferiores a 20 centímetros a partir das 2h de quarta-feira (5h em Brasília) e recomendou que a população evitasse as praias até novo comunicado, citando risco de correntes fortes.
América do Sul em estado de atenção
No Equador, o Centro Nacional de Alerta de Tsunamis advertiu para alta probabilidade de impacto nas Ilhas Galápagos. Para o litoral continental, foi decretado estado de atenção, com possível chegada de ondas por volta das 10h nas ilhas (12h em Brasília) e 11h no continente (13h em Brasília). A recomendação é suspender atividades marítimas e evacuar praias.
A Direção de Hidrografia e Navegação da Marinha de Guerra do Peru emitiu alerta para todo o litoral peruano, enquanto a Unidade Nacional para a Gestão de Risco de Desastres da Colômbia (UNGRD) fez aviso semelhante para a costa colombiana.

Imagem: Isabella de Paulacom informações da EF via gazetadopovo.com.br
Sismos na América Central
Na Guatemala, pelo menos uma pessoa morreu e duas ficaram gravemente feridas após um tremor de magnitude 5,8, seguido de 14 réplicas entre 3,1 e 5,7, próximo à fronteira com El Salvador. O Instituto Nacional de Sismologia, Vulcanologia, Meteorologia e Hidrologia (Insivumeh) investiga as causas, com suspeita de relação com a falha de Jalpatagua.
As autoridades dos países afetados pedem que a população acompanhe os boletins oficiais e siga as orientações de evacuação e segurança costeira.
Com informações de Gazeta do Povo