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Lula critica sanções dos EUA a Alexandre de Moraes e acusa “traição” de políticos brasileiros

Brasília — O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) classificou nesta quarta-feira (30) como “inaceitável” a decisão do governo dos Estados Unidos de aplicar sanções contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e atribuiu a medida à atuação de “políticos brasileiros que traem nossa pátria e nosso povo”. A declaração foi divulgada após reunião de emergência no Palácio do Planalto.

Mais cedo, a Casa Branca incluiu Moraes na Lei Magnitsky, que prevê punições a autoridades estrangeiras acusadas de violações de direitos humanos, e o presidente norte-americano, Donald Trump, assinou decreto impondo tarifa de 50% sobre produtos brasileiros.

No comunicado oficial, Lula ressaltou a independência do Judiciário e afirmou que qualquer tentativa de enfraquecê-lo ameaça a democracia. “Justiça não se negocia”, afirmou. O texto também repudia “interferência do governo norte-americano na Justiça brasileira”.

Segundo o governo dos EUA, Moraes estaria conduzindo “caça às bruxas ilegal” contra cidadãos e empresas dos dois países, citando o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no STF e decisões do ministro que afetam plataformas digitais.

Avaliação de impactos e eventual reação

No mesmo documento, o Executivo brasileiro considera “injustificável” o uso de argumentos políticos para respaldar as tarifas e lembra que o país acumula déficit comercial com os EUA nas últimas décadas. Técnicos dos ministérios já analisam os efeitos das sanções e estudam medidas de apoio a trabalhadores, empresas e famílias.

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Imagem: motivação política é via gazetadopovo.com.br

O Planalto reitera disposição para negociar temas comerciais com Washington, mas ressalta que não abrirá mão dos instrumentos de defesa previstos na legislação nacional. “Nossa economia está cada vez mais integrada aos principais mercados e parceiros internacionais”, diz a nota.

Com informações de Gazeta do Povo

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