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Golpistas usam marca Sebrae no WhatsApp para roubar dados de empreendedores

Empreendedores estão sendo alvo de uma nova fraude que se apropria da identidade visual do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) para solicitar documentos e informações pessoais sob a promessa de liberação de crédito pelo Programa Nacional de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Pronampe).

Como o golpe é aplicado

Os criminosos entram em contato via WhatsApp usando um perfil não verificado que exibe o logotipo do Sebrae. Na mensagem, apresentam-se como atendentes da área de crédito, informam a suposta aprovação de um financiamento do Pronampe e pedem envio de documentos, como contrato social e comprovantes pessoais.

Sinais de alerta

De acordo com Weniston Abreu, gerente adjunto de Capitalização e Serviços Financeiros do Sebrae, a instituição não oferece linhas de crédito diretamente nem solicita arquivos por aplicativos de mensagem. “As unidades estaduais podem, no máximo, orientar o empreendedor sobre decisões de crédito, sempre pelos canais oficiais”, reforça.

Os números de telefone e perfis autorizados estão listados na seção “Fale Conosco” do portal do Sebrae. Pelo WhatsApp, a conta legítima traz selo de verificação ao lado do nome, e a Central de Atendimento opera pelo telefone 0800 570 0800.

Entenda o Pronampe

O Pronampe é contratado em bancos públicos, privados e cooperativas de crédito habilitadas. O processo envolve análise de faturamento, verificação de documentos como Certidão Negativa de Débitos (CND) e assinatura de contrato. São exigências para pleitear o recurso:

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Imagem: Divulgação. via agenciasebrae.com.br

  • Informar o faturamento à Receita Federal no ano anterior;
  • Estar regular com a seguridade social (CND ativa);
  • Ter pelo menos um ano de atividade (empresas com menos de dois anos podem ter limite diferenciado);
  • Manter o quadro de funcionários por até 60 dias após a contratação, conforme regras da instituição financeira.

Recomendações

O Sebrae aconselha desconfiar de mensagens enviadas em nome de pessoas físicas, de ofertas fora da realidade e de solicitações de dados sensíveis. Caso haja dúvida sobre a legitimidade do contato, a orientação é não responder e buscar confirmação nos canais oficiais.

Com informações de Agência Sebrae de Notícias

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