O Opera colocou no ar, em maio de 2025, o Neon, navegador que incorpora um agente de inteligência artificial capaz de realizar ações concretas na internet, como preencher formulários, reservar viagens e até efetuar compras. O recurso marca uma mudança na forma de navegação ao ampliar a função tradicional dos browsers e assumir tarefas repetitivas ou complexas a partir de comandos em linguagem natural.
Como funciona o agente de IA
O diferencial do Neon é um assistente nativo dividido em três modos de operação:
Chat – permite conversar diretamente com a IA para pesquisar conteúdos, resumir textos ou traduzir informações sem sair da página atual;
Do – executa tarefas pelo usuário, como completar cadastros ou concluir reservas, mantendo o processamento local para preservar a privacidade;
Make – cria conteúdos avançados (relatórios, sites ou jogos) e continua trabalhando mesmo offline, graças a recursos em nuvem.
Exemplos de uso
No modo Chat, basta solicitar “resuma este artigo” para receber um resumo imediato do texto aberto. Já no modo Do, o comando “preencha este formulário com meus dados pessoais” leva o agente a identificar cada campo e inserir as informações salvas. O mesmo modo permite instruções como “reserve um hotel em Tokyo de 10 a 15 de julho”, processo em que a IA verifica opções, compara preços e conclui a reserva.
Imagem: Divulgação via olhardigital.com.br
O modo Make aceita pedidos como “crie um relatório com gráficos de vendas de maio”, gerando o documento completo, exportável e pronto para compartilhamento. Também é possível solicitar a produção de um “mini-jogo estilo Snake”; o software produz o código (HTML, JavaScript e CSS), testa o protótipo online e deixa o projeto disponível para continuidade quando o usuário retornar.
Privacidade e preço
Segundo a Opera, toda a análise de páginas ocorre localmente a partir da estrutura DOM, mantendo os dados no computador do usuário. O Neon pode ser baixado gratuitamente e navega em sites da forma tradicional sem custos. No entanto, os recursos de IA — Chat, Do e Make — exigem assinatura.
Com informações de Olhar Digital
