Quem: George Bradt, colaborador sênior da Forbes e especialista em integração de executivos.
O quê: Artigo que descreve como líderes podem fortalecer sua influência indireta por meio de critérios de decisão, estruturas de trabalho e definição de agendas.
Quando: Publicado em 28 de julho de 2025.
Onde: Plataforma on-line da revista Forbes.
Por quê: Demonstrar que, ao organizar informações e processos, gestores conseguem orientar decisões sem exercer autoridade direta.
Princípios e critérios de decisão
Bradt afirma que a cultura de uma organização — definida como “caráter coletivo” — é o ponto de partida para qualquer orientação. Segundo ele, tornar explícitos os princípios que sustentam essa cultura ajuda equipes a compreender por que determinado projeto ou reunião é relevante. A partir daí, líderes devem ligar esses princípios a critérios de decisão claros, mostrando como pensar, e não o que decidir.
Funções, responsabilidades e frameworks
Depois de estabelecer os princípios, o autor recomenda detalhar papéis e responsabilidades. Essa etapa, segundo Bradt, cria uma ponte entre a teoria e a ação. Ele cita a prática da Procter & Gamble de iniciar cada análise de publicidade revendo a “copy strategy”, documento que fixa benefício, suporte e caráter da peça — exemplo de framework usado para alinhar prioridades e acelerar escolhas.
O poder da agenda
Para Bradt, controlar a ordem dos trabalhos é essencial. Ele lembra que Lyndon Johnson, ao assumir a liderança da maioria no Senado dos EUA, ganhou influência justamente por decidir quais projetos seriam debatidos e votados. Da mesma forma, a simples definição dos tópicos e do tempo de discussão em uma reunião direciona esforços e recursos, reforça o articulista.
Comparação com instruções a júri
O artigo faz paralelo com o sistema judicial norte-americano: assim como um juiz orienta jurados sobre leis aplicáveis, definições e sequência do julgamento, líderes podem influenciar equipes indiretamente ao apontar princípios, fornecer frameworks e organizar agendas.

Imagem: Getty via forbes.com
Para o especialista, essa abordagem amplia o alcance de qualquer gestor, pois permite que outras pessoas tomem decisões alinhadas sem depender de instruções contínuas. “O que você pode fazer sozinho é limitado pelo tempo; já a influência sobre outros não tem limites”, resume Bradt.
Com informações de Forbes