São Paulo, 28 de julho de 2025 – A série documental “Jeffrey Epstein: Filthy Rich”, lançada em 2020 pela Netflix, voltou a figurar entre as produções mais assistidas da plataforma. O título ocupa hoje a nona posição do ranking Top 10, mesmo sem novos episódios.
O aumento repentino de audiência ocorre em meio às discussões sobre os chamados “arquivos Epstein” – documentos que, segundo parte do público e de políticos conservadores, conteriam nomes ligados ao caso. Há uma cobrança para que o presidente Donald Trump autorize a divulgação integral desses registros, demanda que se aproxima de seu núcleo de apoio há anos.
A Casa Branca tem emitido declarações contraditórias sobre o tema, enquanto veículos como o Wall Street Journal realizam investigações sobre o conteúdo dos documentos. Na atualização mais recente, membros do governo se reuniram com Ghislaine Maxwell, associada de Epstein que cumpre pena nos Estados Unidos. O teor das conversas não foi revelado.
Sobre a série
“Jeffrey Epstein: Filthy Rich” é composta por quatro episódios, cada um com cerca de uma hora. O foco é o relato de sobreviventes e a investigação de como o ex-financeiro usou fortuna e influência para praticar crimes sexuais. A produção não traz respostas sobre a suposta lista nem inclui depoimentos do então presidente Donald Trump.
Lançada pouco depois da morte de Epstein em uma prisão federal, em 2019, a série recebeu 81% de aprovação da crítica especializada. Entre o público, a avaliação foi de 67%, com parte dos espectadores afirmando ter esperado informações que não aparecem nos quatro capítulos.

Imagem: Alex WROBLEWSKI/AFP via forbes.com
Outros títulos sobre o caso
Além da produção da Netflix, há “Surviving Jeffrey Epstein” — exibida inicialmente no canal Lifetime e disponível no Hulu e na Amazon Prime Video — e “Who Killed Jeffrey Epstein?”, exclusiva do Hulu. Ambos os documentários também chegaram ao público em 2020.
A permanência de “Filthy Rich” no Top 10 dependerá da evolução das investigações e do eventual acesso público aos arquivos mencionados.
Com informações de Forbes